O post do meu amigo Daniel, sobre a bela musica do Chico Buarque sobre a revolução dos cravos, me lembrou a bela musica de Geraldo Vandré “Pra não dizer que não falei das flores”, que virou de certa forma, um símbolo contra a ditadura militar brasileira.
Esta musica, ficou em segundo lugar no Festival Internacional da Canção de 1968, (perdendo o titulo para a musica “Sabiá”, de Tom Jobim e Chico Buarque), foi proibida durante anos pela ditadura militar brasileira, que julgava a musica ofensiva ao governo, principalmente nos versos:
Há soldados armados, amados ou não.
Quase todos perdidos de armas na mão.
Nos quartéis lhes ensinam uma antiga lição.
De morrer pela pátria e viver sem razão.
Imagina a raiva dos militares ao ouvir esta musica não?
A primeira artista que interpretou a canção após o período que ela esteve censurada, foi Simone, em 1979.
O duplo sentido no titulo da um ar de ironia na musica, pois ele não falaria apenas da situação social que vivia o Brasil, mas alem disso tudo, falaria das flores, uma forma sutil de alfinetar a censura da liberdade de expressão vivida no Brasil.
Com rimas fáceis, de fácil memorização, ela era cantada nas ruas, quase que virando um hino, conhecido atualmente no país todo, e transformado pelo povo brasileiro em um símbolo de luta contra a ditadura.
Letra Completa:
Caminhando e cantando e seguindo a canção
Somos todos iguais braços dados ou não
Nas escolas nas ruas, campos, construções
Caminhando e cantado e seguindo a canção
REFRÃO
Vem vamos embora que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora não espera acontecer (2x)
Pelos campos a fome em grandes plantações
Pelas ruas marchando indecisos cordões
Ainda fazem da flor seu mais forte refrão
E acreditam nas flores vencendo o canhão
REFRÃO
Vem vamos embora que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora não espera acontecer (2x)
Há soldados armados, amados ou não
Quase todos perdidos de armas na mão
Nos quartéis lhes ensinam uma antiga lição:
De morrer pela pátria e viver sem razão
REFRÃO
Vem vamos embora que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora não espera acontecer (2x)
Nas escolas, nas ruas, campos, construções
Somos todos soldados, armados ou não
Caminhando e cantando e seguindo a canção
Somos todos iguais, braços dados ou não
Os amores na mente, as flores no chão
A certeza na frente, a história na mão
Caminhando e cantando e seguindo a canção
Aprendendo e ensinando uma nova lição
REFRÃO
Vem vamos embora que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora não espera acontecer (3x)
Somos todos iguais braços dados ou não
Nas escolas nas ruas, campos, construções
Caminhando e cantado e seguindo a canção
REFRÃO
Vem vamos embora que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora não espera acontecer (2x)
Pelos campos a fome em grandes plantações
Pelas ruas marchando indecisos cordões
Ainda fazem da flor seu mais forte refrão
E acreditam nas flores vencendo o canhão
REFRÃO
Vem vamos embora que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora não espera acontecer (2x)
Há soldados armados, amados ou não
Quase todos perdidos de armas na mão
Nos quartéis lhes ensinam uma antiga lição:
De morrer pela pátria e viver sem razão
REFRÃO
Vem vamos embora que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora não espera acontecer (2x)
Nas escolas, nas ruas, campos, construções
Somos todos soldados, armados ou não
Caminhando e cantando e seguindo a canção
Somos todos iguais, braços dados ou não
Os amores na mente, as flores no chão
A certeza na frente, a história na mão
Caminhando e cantando e seguindo a canção
Aprendendo e ensinando uma nova lição
REFRÃO
Vem vamos embora que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora não espera acontecer (3x)
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